Nome: DarkFever (Febre Negra)
Autora: Karen Marie Moning
Páginas: 276 –
mas deveria ter mais de tão bom que é o livro.
Editora: Novo Século
Seu tema é: Literatura, Literatura fantasiosa, Fadas,
Druidas, Lendas Irlandesas, Romance e Suspense.
Sem delongas, a Resenha:
“Um
bom dia é aquele em que não há ninguém tentando te matar. Ultimamente não vem
sendo fácil ter um bom dia”. É assim que MacKayla vive sua vidinha, mas
antigamente ela era muito normal; amigos maravilhosos, um trabalho honesto, um
carro que raramente dá problemas. Mas tudo isso muda, quando a sua irmã mais
velha que foi para a Irlanda estudar, é assassinada e a única pista que Mac tem
é uma mensagem cifrada que sua irmã deixa em sua caixa postal.
O assassino
continua solto e parece que as autoridades irlandesas não querem mais procurar
o culpado pela morte da irmã de Mac, sobrando apenas o desejo de vingança, que
é o que leva a jovem a viajar para a Irlanda, mas é apresentado a ela um
território inimaginável; onde nada é o parece ser, ficando em dúvida entre a
verdade e a mentira.
Nesse longo
caminho em busca de vingança, Mac conhece o sedutor e misterioso Jericho
Barrons, dono de uma livraria. A personalidade de Barrons é muito bem
elaborara, tendo a medida certa de sarcasmo, frieza e cara de pau, é impossível
para quem está lendo não se atrair por ele. Ele diz que pode ajudá-la a
encontrar o assassino, se no caso, ela ajudá-lo também em alguns serviços, que
envolvem se meter no mundo inimaginável dos Faes, ou seja, das fadas. Mas não
pensem que eles são fofinhos e bonitinhos como a Sininho do Peter Pan, a autora
mostra com todas as palavras a lado mais sombrio e belo desse mundo.
Karen Marie
Moning criou um livro com um enredo mais que original, que surpreende o leitor
a cada passada de página com suas tiradas de ação para ninguém colocar defeito.
Ela usou e abusou da mitologia das fadas, druidas e a própria cultura
irlandesa, colocando todo no liquidificador e dando num livro muito original e único.
Mac tem que
passar por diversos enigmas para achar o culpado do assassinato de sua irmã.
Além de descobrir um segredo ancestral que a coloca em uma posição fundamental
na guerra que está por vir.
Temo dizer, que
o tema central da autora não é o romance, mas não se desanime, tem um triângulo
amoroso que se forma no primeiro livro que foge totalmente do clássico clichê e
algumas partes um tanto que picantes para fãs do gênero. Ela foca no cenário
fantasioso, o suspense e a ação a cada capítulo. Sem contar que a personagem
principal, Mac, é muito doida e contraditória, tendo seus momentos de durona e
de vulnerabilidade revestida por uma armadura de ferro, sem contar que o leitor
dá altas risadas com as coisas que ela faz e pensa.
O roteiro não é
aquele que você empurra com a barriga, nem tem aquelas partes maçantes, a
narrativa é ágil, tendo seus eventos que se interligam de forma inteligente e o
mistério que não te deixa largar o livro até que acabe.
Nos Estados
Unidos DarkFever já é bem popular e a editora Novo Século espera que aconteça o
mesmo aqui em terrinhas brasileiras, o que por mim, eu acho que independente do
seu gosto literário pode se encantar com essa estória. Esse é apenas o primeiro
de uma saga, que infelizmente, não foi toda publicada ainda no Brasil, mas
assim que vocês pegarem o primeiro livro para ler, não o irão largar até
terminar de tão empolgante e envolvente que DarkFever é.
Marie Lolita
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